Globo

domingo, 5 de novembro de 2017

INFLAMAÇÃO NO CORAÇÃO MIOCARDITE

Miocardite é o nome dado à inflamação do músculo do coração, chamado de miocárdio. Existem dezenas de causas de miocardite, incluindo infecções por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, medicamentos, doenças auto-imunes, consumo exagerado de álcool, consumo de cocaína, etc.
As principais consequências da miocardite são a falência do bomba cardíaca, ou seja, redução da capacidade do coração de bombear o sangue, e o surgimento de arritmias cardíacas.
Neste artigo vamos abordar as principais causas, sintomas e tratamento da miocardite nos adultos e nas crianças, dando ênfase à miocardite viral, que é a causa mais comum.
Outras formas de inflamação/infecção do coração são a endocardite e a pericardite, assuntos abordados em artigos específicos, que podem ser acessados em outras páginas.
A parede do coração é dividida em 3 camadas. A camada mais interna, que fica diretamente em contato com o sangue dentro da cavidade cardíaca, chama-se endocárdio. A camada mais externa, que envolve a parte de fora do coração, chama-se pericárdio. Entre essas duas finas camadas encontra-se uma espessa camada de músculo, responsável pela contração do coração e bombeamento do sangue, chamada miocárdio.
Como já referido acima, qualquer uma dessas camadas pode ficar inflamada, provocando quadros de endocardite, miocardite ou pericardite. Quando o pericárdio e o miocárdio inflamam juntos, damos o nome de miopericardite.
A miocardite é habitualmente provocada por uma virose e pode ter um curso clínico muito variável, indo desde quadros brandos, praticamente sem sintomas, até situações catastróficas, com falência aguda da bomba cardíaca e incapacidade do coração de bombear o sangue.

CAUSAS DE MIOCARDITE

Existem dezenas de causas para miocardite, mas as infecções virais são as mais comuns. A miocardite viral costuma ser a responsável pelos quadros súbitos de miocardite que surgem em crianças ou adultos saudáveis.
Pelo menos 20 vírus diferentes já foram identificados como potenciais causadores de miocardite viral, entre eles, podemos citar:
– Vírus Coxsackie B – provoca doenças como herpangina, gastroenterite e síndrome mão-pé-boca. 
– Adenovírus (provoca resfriado comum e gastroenterite viral).
– Vírus influenza (vírus da gripe).
– Citomegalovírus.
– Vírus da poliomielite.
– Epstein-Barr vírus (vírus da mononucleose)
– HIV .
– Vírus da hepatite C .
– Vírus da hepatite B.
– Vírus da caxumba.
– Vírus da rubéola.
– Vírus do sarampo Vírus da varicela (catapora) .
– Vírus da febre amarela e da dengue.

A miocardite viral costuma surgir durante ou logo após uma infecção viral, que pode ser tão simples quanto um resfriado. Em geral, menos de 1% das infecções virais acaba atingido o coração, porém, em infecções pelo Vírus Coxsackie B, a incidência de miocardite pode chegar aos 5%.
Nos últimos anos, a incidência de miocardites virais tem vindo a cair, provavelmente porque muitos dos vírus listados acima podem ser prevenidos pelas vacinas que fazem parte do calendário nacional de vacinação.
Outras causas de miocardite
Apesar da miocardite viral ser a principal causa de miocardite, ela não é a única. Há dezenas de outras causas de miocardite, como, por exemplo:
– Doença de Chagas .
– Tuberculose.
– Infecção por bactérias, como Streptococcus, Staphylococcus, Salmonella, Mycoplasma, Meningococo, Gonococo, pneumococo e Clamídia.
– Leptospirose.
– Sífilis.
– Candidíase.
– Estrongiloidíase.
– Toxoplasmose.
– Amebíase.
– Uso crônico de álcool.
– Uso de cocaína .
– Picada de abelhas e vespas.
– Doença celíaca.
– Doenças autoimunes.
– Febre reumática.
– Sarcoidose.

SINTOMAS DA MIOCARDITE

Como já referido, a miocardite costuma ser um quadro brando, com poucos ou nenhum sintomas. Às vezes, o paciente confunde os sintomas de uma miocardite leve com as da própria virose que a provoca.
O grande problema é quando o acometimento do músculo cardíaco provoca disfunção do mesmo, levando a um quadro chamado de insuficiência cardíaca.
Nos pacientes que desenvolvem sintomas, os mais comuns são cansaço – que em casos mais graves pode surgir mesmo com atividades de pequena intensidade, tais como andar, tomar banho, trocar de roupa ou pentear o cabelo -, inchaço das pernas, falta de ar e arritmias cardíacas.
Em alguns casos, a miocardite se apresenta de forma fulminante, provocando um quadro súbito e grave de insuficiência cardíaca, o que leva o paciente rapidamente a um estado choque circulatório. Se o atendimento médico não for rápido, o paciente evolui para o óbito. Estima-se que até 20% das mortes súbitas ocorridas em pacientes com menos de 40 anos sejam provocadas por quadros de miocardite. A morte pode surgir pelo choque cardiogênico ou pelo surgimento de uma arritmia maligna desencadeada pela inflamação do miocárdio.
Apesar da miocardite fulminante ser uma forma catastrófica de insuficiência cardíaca, caso o paciente seja atendido a tempo e consiga sobreviver à fase crítica, a longo prazo, o prognóstico é bom, pois a maioria se recupera totalmente e mantém um coração com bom funcionamento.
A miocardite também pode se apresentar de forma menos exuberante, com instalação mais lenta, porém progressiva da insuficiência cardíaca. Os sintomas de cansaço, edemas e falta de ar vão se instalando ao longo dos dias.
A história típica para se pensar em miocardite é um paciente relativamente jovem, às vezes atleta, sem doença cardíaca prévia ou fatores de risco, que desenvolve, cerca de 1 ou 2 semanas depois de um quadro viral, um quadro inexplicável de insuficiência cardíaca.
Nas formas subagudas da miocardite, o paciente pode evoluir para miocardiopatia dilatada, que é uma forma irreversível de dilatação do coração. A contrário da forma fulminante, a forma subaguda pode não levar à morte rapidamente, mas o risco de lesão permanente do coração é maior. Nas formas subagudas também há risco de arritmias cardíacas, sendo a morte súbita também um dos desfechos possíveis.

DIAGNÓSTICO DA MIOCARDITE

A miocardite deve ser suspeitada em todos os pacientes com sinais e sintomas de insuficiência cardíaca sem causa aparente. Habitualmente, a insuficiência cardíaca é uma doença de progressão lenta, com agravamento ao longo de anos, que ocorre em pessoas mais idosas, geralmente com hipertensão de longa data e doença coronariana. Uma insuficiência que cardíaca que surge de forma rápida em pacientes sem fatores de risco deve ser sempre um sinal de alerta para miocardite.
A miocardite também deve ser suspeitada em pacientes jovens, sem fatores de risco para doença coronariana, que apresentam elevação dos níveis de troponina (enzima que indica lesão cardíaca) e alterações no eletrocardiograma. Da mesma forma, arritmias cardíacas que surgem em pacientes previamente saudáveis também podem ser um sinal de inflamação do músculo cardíaco.
O ecocardiograma é o exame utilizado para o diagnóstico da insuficiência cardíaca, mas ele não é capaz de afirmar com certeza a origem do problema. A ressonância magnética do coração é um exame mais sensível, sendo capaz de identificar a presença de inflamação do miocárdio.
Apesar de todas as pistas que os exames complementares podem nos fornecer, em muitos casos a certeza do diagnóstico só é obtida através de uma biópsia do miocárdio. Este procedimento, porém, não é realizado rotineiramente nos casos menos graves, pois ele é um procedimento invasivo feito através de cateterismo cardíaco.

TRATAMENTO DA MIOCARDITE

O tratamento da miocardite depende da causa e da gravidade. Casos brandos não necessitam de tratamento especifico e costumam se curar espontaneamente com o tempo.
Nos pacientes com sintomas, o tratamento para insuficiência cardíaca da miocardite é semelhante ao que é preconizado para a insuficiência cardíaca clássica, provocada por hipertensão de longa data ou doença isquêmica cardíaca. Restrição do sal na dieta, diuréticos, beta bloqueadores e inibidores da ECA (IECA) são a base do tratamento.
Nas miocardites provocadas por viroses, medicamentos antivirais, como o Interferon beta, podem ser usados, mas eles só são eficazes se forem iniciados precocemente.
Nos casos de miocardite fulminante, o paciente precisa ficar internado em unidades de cuidado intensivo para receber todo o suporte hemodinâmico e respiratório que uma falência aguda da bomba cardíaca demanda.
Em geral, o coração se recupera totalmente com o tempo, mas alguns casos podem evoluir para dilatação permanente das cavidades cardíacas. Nestes casos, se a insuficiência cardíaca não puder ser controlada adequadamente com medicamentos, o transplante cardíaco torna-se a única opção de tratamento

Endocardite

Sinônimos: infecção valvular, stafilococos aureus, enterococos, estreptococos viridans, cândida, endocardite infecciosa
Endocardite é uma infecção no endocárdio (revestimento interno do coração). Normalmente a doença acontece quando uma bactéria ou germes de outra parte do corpo, como os da boca, se espalham pelo sistema sanguíneo se ligando a áreas afetadas do coração. A endocardite é incomum em pessoas com coração saudável.
Quando o sangue passa dos átrios para os ventrículos, as válvulas impedem a volta do sangue, mantendo o fluxo sempre na mesma direção. São estas válvulas que podem ser infectadas por bactérias, fungos, vírus, ou outros microrganismos. Se não for tratada, a doença pode danificar ou destruir as válvulas do coração trazendo complicações para o resto da vida.
Endocardite acontece quando germes entram na corrente sanguínea, viajam até o coração (normalmente com alguma condição de saúde pré-existente) e se ligam às suas válvulas ou tecido. Na maior parte dos casos a infecção é causada por uma bactéria, mas fungos ou outros microrganismos também podem ocasionar a doença.
Normalmente o agente infeccioso entra na corrente sanguínea através de:
  • Atividades como escovar os dentes ou mastigar alimentos, especialmente se os dentes e gengivas não são saudáveis
  • Áreas com infecções, seja uma infecção de pele, intestino, ou até uma doença sexualmente transmissível
  • Cateteres ou agulhas
  • Procedimentos dentais, por exemplo, os que causam cortes nas gengivas.
Normalmente o sistema imunológico destrói as bactérias que conseguem acessar a corrente sanguínea. E mesmo que elas alcancem o coração, não quer dizer que causarão, necessariamente, uma infecção. Por isso que a maioria das pessoas que desenvolvem endocardite tem uma doença ou dano no coração, especialmente nas válvulas, que dão condições ideais para as bactérias se instalarem.

Riscos

Pessoas com problemas nas válvulas cardíacas, válvulas artificiais no coração, defeitos congênitos, histórico de endocardite anterior, com outros problemas cardíacos, com cáries e problemas nos dentes e gengivas, ou com histórico de uso de drogas injetáveis são mais propensas a desenvolver endocardite.
SINTOMAS
A endocardite pode se desenvolver vagarosamente ou de repente, dependendo de qual infecção está originando o problema e se a pessoa já tem algum problema cardíaco. Os sintomas podem variar, mas a maioria inclui:
  • Febre e calafrios,
  • Sopro no coração,
  • Fadiga,
  • Dor nos músculos e articulações,
  • Sudorese noturna,
  • Respiração curta,
  • Palidez,
  • Tosse persistente,
  • Perda de peso,
  • Sangue ou outras alterações na urina,
  • Suor nos pés, pernas e abdômen,
  • Nódulos de Osler, que são pontos vermelhos dolorosos em baixo da pele dos dedos,
  • Petéquias, que são pequenas manchas roxas ou vermelhas na pele, ou manchas brancas nos olhos e/ou dentro da boca.
  • Buscando ajuda médica

    Se notar o desenvolvimento dos sintomas de endocardite, o paciente deve procurar um médico o quanto antes, principalmente no caso de ser do grupo de maior risco para desenvolver essa infecção.
    Apesar da endocardite ter sintomas similares a outras condições de saúde menos sérias, só há como saber qual é o caso com a avaliação médica.

    Na consulta médica

    Ao aparecimento dos sintomas você pode ser atendido pelo médico mais familiarizado com o seu histórico, como o clínico geral, pelo médico responsável pelo atendimento de emergência ou por um cardiologista.
    Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
    • Uma lista com todos os sintomas que está sentindo e há quanto tempo eles apareceram. Anote também se eles já apareceram e passaram em situações anteriores
    • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
    • Se possível, leve um acompanhante à consulta. Essa pessoa deve ajudar o paciente a lembrar dos sintomas e também recordar das orientações que o médico passar.
    O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
    • Os seus sintomas surgiram gradualmente ou de forma súbita? Quando?
    • Você já teve sintomas semelhantes no passado?
    • Teve febre recentemente?
    • Teve alguma infecção recentemente?
    • Fez algum procedimento médico ou dental com uso de agulhas ou cateteres ultimamente?
    • Tem dificuldade para respirar?
    • Já usou drogas ou medicamentos intravenosos?
    • Perdeu peso recentemente?
    • Já foi diagnosticado com alguma doença cardíaca? (Principalmente sopro)
    • Tem parentes de primeiro grau (pais, irmãos, filhos) com doenças cardíacas?
    Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes de sair do consultório. Para endocardite, algumas perguntas básicas incluem:
    • Qual é a causa mais provável para os meus sintomas?
    • Quais exames eu preciso fazer? É necessário algum preparo para realiza-los?
    • Em quanto tempo, depois de iniciar o tratamento, me sentirei melhor?
    • Quais os possíveis efeitos colaterais ou riscos?
    • A minha condição traz riscos para o futuro?
    • Por quanto tempo vou ter que permanecer em tratamento?
    Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

    VAMOS VARRER AS DOENÇAS COM TRATAMENTO NATURA COM: ALHO


    O médico pode suspeitar de endocardite baseado no histórico médico do paciente e nos sintomas que ele apresenta. Com um estetoscópio ele pode escutar o coração procurando por um sinal de sopro ou por alguma mudança no sintoma, caso ele já exista, para diagnosticar a doença. Outros testes para endocardite podem incluir:
    • Exames de sangue, para verificar a presença de bactérias
    • Ecocardiograma transesofágico, que é o tipo de ecocardiograma que permite ao médico chegar mais próximo às válvulas cardíacas
    • Eletrocardiograma
    • Raios-x do tórax
    • Tomografia computadorizada
    • Ressonância magnética.
    • Tratamento de Endocardite.

      O tratamento de endocardite normalmente se dá com o uso de antibióticos fortes, geralmente intravenosos, durante quatro ou seis semanas. A duração do tratamento vai depender da sua intensidade, de quão severa foi a infecção e da resposta do organismo contra a bactéria. Em alguns casos, dependendo de quanto a válvula já foi danificada, pode ser necessário realizar uma cirurgia no local.

      Medicamentos para Endocardite

      Quando a endocardite é causada por bactérias, os medicamentos mais usados para o tratamento da doença são:
      • Amoxilina,
      • Bepebem,
      • Eritromicina.
      Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades m

      Complicações possíveis

      A endocardite, assim como a maioria dos problemas que atingem o coração, pode gerar vários complicações. Tais como:
      • Infarto
      • Danos a outros órgãos e tecidos
      • Infecções em outras partes do corpo, como no cérebro, rins, baço ou fígado
      • Insuficiência cardíaca.

      Expectativas

      Após o início do tratamento as expectativas para o paciente com endocardite, apesar de variarem caso a caso, normalmente são boas. Contudo, esta é uma doença que pode voltar ou aparecer de repente em pacientes do grupo de maior risco, então ela demanda cuidados constantes. Principalmente com o coração e com a saúde bucal.
    • Prevenção

      Para ajudar a prevenir endocardite é muito importante ter uma boa higiene, principalmente bucal. Evite procedimentos que podem gerar infecções como tatuagens e piercings. Procure cuidados médicos sempre que tiver algum problema de pele ou corte que infeccionar. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos como prevenção à procedimentos dentários que aumentam os riscos de infecção e, consequentemente, de desenvolver endocardite.
  • TRATAMENTO NATURAL
  •  (As fitossubstâncias das ervas e das plantas alimentares e condimentares podem agir como uma vassoura e vão varrer as substâncias nocivas que acumulam nas artérias).

  • CURA PELO ALHO
  • O alho é um dos mais poderosos remédios naturais.
    Ele tem ação antibiótica, anti-inflamatória, antimicrobiana, antiasmática, antioxidante, anticancerígena, entre outras, além de ser protetor cardiovascular.
    A lista de benefícios do alho é grande:
    - reduz pressão alta
    - previne arteriosclerose
    - auxilia na dissolução de cálculos renais
    - tem efeito tônico sobre pessoas enfraquecidas
    - previne gripes e resfriados
    - ajuda na expulsão de vermes;
    - combate bronquite
    - combate diarreia
    - atua contra hemorroidas e varizes
    - combate enfermidades dos rins e da bexiga
    - fortalece a vista,
    - combate dor de cabeça enxaqueca.
  •  contribui para a perda de peso
    - combate tumores, herpes e diversos problemas de pele
    - combate gota e reumatismo
    - trata asma e outros problemas respiratórios
    - combate tosse, rouquidão e catarro
    - trata problemas circulatórios, pressão alta e diabetes
    Ainda não acabou.
    Estudos comprovam a sua eficácia em câncer da mama e da próstata.
    E pesquisas recentes identificaram que o alho possui ainda diversas propriedades, entre as quais se destacam as antimicrobianas, antineoplásicas, terapêuticas contra doenças cardiovasculares, imunoestimulantes e hipoglicemiante.
  • EXTERMINADOR DE BACTÉRIAS
    Pasteur relatou, em 1858, a atividade antibacteriana do alho, que tem sido confirmada por diversos autores até hoje.
    Em laboratório, mediante diluição em série, o extrato fresco de alho mostrou ser capaz de inibir de destruir 14 espécies de bactérias, entre as quais o Stafilococcus aureus, Klebsiella peneumoniae e Escherichia coli, que são bactérias potencialmente maléficas à saúde e causadoras de infecções.
    Isso ainda se deu mesmo usando o extrato de alho diluído 128 vezes.
    Uma solução de 5% preparada com alho fresco desidratado mostrou atividade bactericida contra a Salmonella typhimurium.
    Isso é atribuído à alicina, o componente-chave da atividade antimicrobiana, que também é responsável pelo odor característico do alho.
    A atividade antimicrobiana do alho é reduzida com sua fervura, pois a alicina praticamente desaparece durante o processamento térmico.
  • DIETAO alho ainda tem se mostrado ser capaz de combater a bactéria Helicobacter pylory, a maior causa de dispepsia, câncer gástrico e também de úlceras gástricas e duodenais.
    Foi observado recentemente que 2g/L de extrato de alho inibe completamente o crescimento da H. pylori.
    Os autores concluíram que este efeito bactericida pode contribuir para prevenir a formação de câncer gástrico.
    O efeito anticancerígeno do alho parece estar ligado à estimulação da enzima hepática glutationa S-transferase, envolvida em processos de desintoxicação de muitos carcinógenos.
    O que mais se destaca na composição nutricional do alho são os altos teores dos elementos zinco e selênio, metais antioxidantes.
    No organismo humano, estes nutrientes são muito importantes para o sistema imunológico.
    Diversos são os estudos que têm identificado baixos níveis sanguíneos tanto de selênio como de zinco em pacientes portadores de patologias como a aids, cujo sistema imunológico encontra-se gravemente debilitado.
    A prescrição dietoterápica atualmente feita para tais pacientes preconiza o consumo de alho, entre outras coisas.
    Há estudos que apontam uma atividade antiviral do alho.
    Neste sentido, seu consumo também é indicado para casos de resfriado, gripe e nas viroses em geral.
    Um estudo efetuado em duas regiões distintas da China, uma que emprega frequentemente o alho na culinária e outra que não o utiliza, mostrou que a região que usa regularmente o alho tem menores índices de mortalidade em relação à região que não utiliza o alho na alimentação.
    O alho ainda possui propriedades hipoglicemiantes.O extrato de alho, portanto, reduz a glicose sanguínea.
    O mecanismo provável desta atuação se deve, ao menos em parte, ao estímulo à secreção de insulina pelas células do pâncreas.
    MODO DE USAR
    O alho deve ser consumido cru, pois, após ser aquecido ou transformado, perde ou transforma suas propriedades benéficas.
    No caso de cápsulas, a qualidade varia muito de marca para marca.
    Pesquise, se optar por esta forma, muito antes de comprar.
    A recomendação é de 500 a 1.000mg de óleo de alho por dia, como efeito protetor, ou de 1 a 2 dentes crus e frescos por dia, que podem ser ingeridos com água, chá ou suco.
    Pode-se também tomar a água de alho, enchendo um copo de água e acrescentando um dente de alho picado.
    Tome esta água aos goles durante o dia, acrescentando mais água.
    Ao fim do dia, descarte o alho.
    A ingestão com leite deve ser evitada, pois o leite cria muco no organismo, que depois de algum tempo será a causa de infecções e outros problemas.
    O uso excessivo ou em dose elevada do alho pode causar má digestão e irritabilidade da mucosa gástrica.
    Ele deve ser evitado quando se tomam drogas sintéticas.
    Não devem usar o alho pessoas alérgicas a esta planta, grávidas, lactentes e crianças até 4 anos.
    O alho também deve ser evitado em casos de pré e pós-operatório, pois tem efeito antiplaquetário.
    Ah, você não consome alho porque ele deixa o hálito com um cheiro desagradável? ESCOVE os dentes e mastigue folha de salsinha, não esqueça alho é um remédio poderoso, melhor come-lo do que morrer.
    Estamos aqui somos pesquisadores sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
  • CHÁS
  • Chá verde.
  • Chá de espinheiro branco,
  • Chá das folhas das oliveiras,
  • Alcachofra e erva de Bugre,
  • Chá de alecrim,
  • Chá de erva cidreira.
  • Chá de valeriana,

    • DIETA -- Permitidos:  Os produtos lácteos: queijo, iogurte, leite fresco, queijo (leve), iogurte e pratos a partir deles: bolos de queijo, bolinhos, caçarola.
    • - Carnes: magra de porco, vitela, carne de vaca, coelho, carne de aves;

      - Fígado;

      - Ovos;

      - Peixe;

      - Legumes frescos: beterraba, tomate, cenoura, pepino, batata, repolho (cor), berinjela, abobrinha,

      - Ervas: endro, salsa, aipo, alface, espinafre, cebola verde;

      - Frutas, bagas;

      - Bebidas: geléia, substituto de café, chá fraco, bebidas de frutas e sucos;

      - Cereais: cevada, trigo mourisco, aveia ( "Hercules"), cevada;

      - Pão (trigo);

      - Frutas secas: damascos, passas, rosa mosqueta, ameixas secas;

      - Mel, compotas, doces, doces de frutas, geléia de fruta.

      Proibido: 

      - Arenque, ovos, leite, peixe salgado, picles, tomates e pepinos em conserva salgados, em conserva.

      - Produtos que causam inchaço: uvas, couve, cebola (cebola), rabanete, leite (frio), ervilhas, refrigerantes, feijão, alho, feijão.

      - Produtos que estimulam o sistema nervoso central e sistema cardiovascular: café, cacau, chá forte, caldo rico (peixe, carne, frango.
    • Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo
      • Mayo Clinic

      • Obs: O que me moveu a pesquisar sobre problemas e soluções do coração (miocárdio). Foi um problema que aconteceu com o amigo Sebastião Barros Ribeiro. Saúde.

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